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O comando de greve da segurança pública entregou na tarde desta terça, dia 30, a proposta elaborada nessa segunda, e que contém um reajuste parcelado de 28% ou um abono mensal de R$ 200 até a definição da nova matriz salarial. Em São Paulo, durante reunião do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública, o secretário estadual José Otávio Germano disse que não há condições de conceder o reajuste, mas aceita discutir o principal objetivo da categoria, que é a elaboração da matriz salarial.
– Tenho a convicção de que avançamos tudo o que podíamos. Diante da incapacidade do Estado de promover um reajuste, nós decidimos atender o primeiro e principal ponto de partida dos servidores, que é a realização de uma nova matriz salarial para a categoria – disse.
Além disso, o secretário da Segurança divulgou propostas que atendem reivindicações históricas de cada entidade. Para os servidores do Instituto Geral de Perícia (IGP), o objetivo é atualizar as promoções que não ocorrem desde 1998. Para os agentes da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), foi proposto um plano de carreira e a incorporação das diárias ao custeio mensal do Estado. Para a Polícia Civil, foi proposto pagamento já em abril de horas extras para a investigação. E para os policiais militares, a proposta é a lei de regulação das promoções de oficiais e um curso de formação de sargentos com início em maio.
Outras alternativas são conceder aumento aos servidores da segurança toda vez que o quadro geral do executivo receber reajuste e direcionar à categoria percentual de um possível acréscimo fiscal do governo. O comando de greve não abre mão do reajuste e aguarda para esta quarta uma resposta do secretário José Otávio Germano. Um protesto deve ocorrer na quinta, dia 1º, no centro de Porto Alegre. Com informações da Rádio Gaúcha.
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