| 26/03/2004 18h31min
Apesar do avanço nas negociações nesta sexta, dia 26, a greve dos servidores da segurança pública segue afetando os serviços nos setores básicos no Estado. O número de exames de lesões corporais na Capital caiu de 400 por dia para apenas 12. A emissão de carteiras de identidade caiu de 900 para 300 e desde o começo da paralisação não estão sendo feitas perícias em carros e armas.
Não foram afetados, entretanto, os serviços que envolvem casos de homicídio, como a remoção de cadáveres. Apesar disso, a investigação policial não vai para as ruas e a elaboração de laudos está parada. Até agora, cerca de 700 audiências de presos não foram realizadas. A Justiça não confirma este número, mas está remarcando as audiências.
Servidores de 10 das 15 associações de classe permanecem em greve, que, neste sábado, entre no seu sexto dia. Entre as reivindicações estão o reajuste imediato de 28% e a estruturação da matriz salarial em 30 dias.
Nesta sexta, os servidores apresentaram uma contra-proposta pedindo que as reposições ocorram trimestralmente, a partir do dia primeiro de julho. Eles apresentaram também a fonte de custeio para o pagamento dos salários, que seria o incremento na arrecadação e pedem que o grupo de trabalho conclua os novos índices da matriz salarial em 30 e não 120 dias, como foi proposto pelo governo do Estado. O secretário José Otávio Germano rejeitou a contra-prosposta alegando que o Estado não tem dinheiro para reajustes, mas aceitou nomear uma comissão para estudar o quadro de cargos para categoria em até 10 dias após os servidores voltarem ao trabalho.
Com informações da Rádio Gaúcha.
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