| 25/03/2004 12h
Representantes de oito associações da área da segurança pública do Rio Grande do Sul estão reunidos desde as 9h na sede da Associação dos Oficiais da Brigada Militar, no Centro de Porto Alegre. O grupo avalia uma contra-proposta que será apresentada ainda nesta quinta, dia 25, ao secretário Estadual da Justiça e Segurança, José Otávio Germano.
A proposta apresentada à categoria nesta quarta pelo governo com a previsão de correção de salários defasados e realinhamento para todas as funções foi considerada superficial pelos grevistas. Os servidores estão formatando a nova proposta e definindo qual será o índice da matriz que será pedida.
Na nova proposta o grupo também pretende exigir o comprometimento do governador e do secretário com o rápido cumprimento do que for acordado. Os organizadores da greve consideram muito longo o prazo, estipulado em 120 dias, para que o grupo de trabalho que seria formado definisse as mudanças que beneficiariam os servidores. Além de exigir reajuste salarial calculado com a ajuda de um técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), os servidores querem saber de onde o governo irá tirar o dinheiro para pagar a nova folha salarial.
Nesta manhã o chefe de gabinete da secretaria estadual da Justiça e Segurança, Ronaldo Napoleão, informou que o governo primeiro irá buscar um resultado fiscal melhor para só depois falar no índice da matriz salarial.
Com informações da Rádio Gaúcha.
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