| 12/07/2005 00h32min
Quatro dias depois dos ataques terroristas em Londres, os mortos começaram ontem a ganhar nome e rosto, comovendo ainda mais o país. Quase todas as vítimas já foram identificadas, mas a grande maioria informalmente.
Uma delas chegara havia pouco tempo da Polônia para estudar contabilidade. Outra deixara Israel com medo de atentados terroristas. Uma muçulmana britânica usava salto alto e tinha a cabeça coberta por uma hijab no momento da explosão. Os 52 mortos na tragédia (o número pode aumentar ) refletem a mistura cultural e étnica da cidade.
O chefe da Polícia Metropolitana de Londres, Ian Blair, disse que o número de mortos nos atentados "pode aumentar", já que a procura por corpos nos escombros ainda não terminou, apesar de ele acreditar que todos já tenham sido encontrados. De acordo com Blair, "levará tempo para identificar formalmente todas as vítimas" das explosões em três estações de metrô e em um ônibus urbano, que deixaram também mais de 700 feridos.
Apesar de dois grupos ligados à rede terrorista Al-Qaeda terem assumido os atentados, Blair disse que ainda "há várias linhas de investigação abertas".
As informações são de Zero Hora.
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