| 28/12/2007 13h52min
A líder opositora Benazir Bhutto, assassinada nesta quinta-feira no Paquistão, morreu por causa de um fragmento de estilhaços na cabeça, informou hoje um porta-voz governamental.
Segundo o relatório médico, Benazir morreu após um suicida detonar a carga explosiva que levava. Ela foi atingida por "um fragmento de bomba que bateu em sua cabeça e causou uma fratura fatal", afirmou o porta-voz do Ministério do Interior, Javed Cheema, em declarações à agência paquistanesa APP. Cheema disse que, embora o suicida tenha atirado em Benazir, a líder paquistanesa não tinha marcas de bala.
Além disso, o porta-voz disse que a organização terrorista Al-Qaeda reconheceu sua responsabilidade no assassinato, e que Benazir já tinha recebido ameaças dos fundamentalistas no passado. No entanto, Cheema disse que ainda é cedo para identificar o autor do assassinato, ocorrido ontem quando a paquistanesa acabava de pronunciar um discurso num parque da cidade de Rawalpindi, próxima a
Islamabad.
Num
comunicado oficial, o Hospital Geral de Rawalpindi declarou que Benazir já não respirava quando chegou ao centro, tinha pressão arterial fraca e uma ferida aberta na têmpora esquerda, por onde saia massa cefálica. Até o momento, a versão das diversas fontes era que o suicida tinha atirado em Benazir, provocando ferimentos à bala antes de se explodir no meio da multidão e causar a morte de outras 28 pessoas.
Benazir foi enterrada hoje no mausoléu da família Bhutto em sua localidade natal, Garhi Khuda Baksh, num funeral assistido por milhares de pessoas, muitas delas simpatizantes de seu Partido Popular do Paquistão (PPP).
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