| 27/12/2007 20h07min
As autoridades de Nova York decidiram nesta quinta-feira, preventivamente, reforçar as medidas de segurança em torno do consulado do Paquistão. A resolução foi tomada depois que a ex-primeira-ministra e principal líder da oposição paquistanesa Benazir Bhutto morreu num atentado na cidade de Rawalpindi, perto de Islamabad.
Quem anunciou a decisão foi o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg. Segundo ele, também foi reforçada a presença da polícia perto das residências do embaixador do Paquistão nas Nações Unidas e do cônsul geral do país.
Bloomberg, que condenou o atentado com duras palavras, também disse que a segurança foi intensificada em torno das sedes da companhia aérea e de vários bancos paquistaneses, assim como nas regiões com uma grande concentração de pessoas de origem paquistanesa.
— Hoje, todos os nova-iorquinos, incluindo aqueles mais de 100 mil de origem paquistanesa, estão entristecidos com o assassinato da ex-primeira-ministra do
Paquistão Benazir Bhutto — disse
Bloomberg, que disse esperar que os culpados sejam julgados.
O prefeito de Nova York também pediu ao presidente paquistanês, Pervez Musharraf, que organize "eleições livres e imparciais" em janeiro, "como um testemunho ao legado" de Benazir.
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