| 13/10/2006 12h05min
A empresa finlandesa Botnia comemorou hoje no Uruguai que a Corporação Financeira Internacional do Banco Mundial, encarregada dos empréstimos ao setor privado, concluísse em seu estudo de impacto ambiental que as duas fábricas de celulose que estão sendo construídas no Uruguai não prejudicam o meio ambiente.
No Uruguai, o governo, as empresas, os trabalhadores e em geral toda a população esperavam esse relatório positivo para que finalmente fosse possível construir duas fábricas de celulose, rejeitadas pelas Argentina, que as qualifica de "poluentes".
Um comunicado da Botnia confirmou que solicitou ao Banco Mundial um crédito para a construção de sua fábrica em Fray Bentos, 330 quilômetros ao noroeste de Montevidéu e no limite com a Argentina, e anunciou um estudo positivo para as unidades. Segundo as fontes da Botnia, o estudo definitivo confirma os resultados de outras análises anteriores de impacto ambiental acumulativo.
Em seu relatório de hoje emitido em Washington, o órgão do Banco Mundial afirma que essas fábricas de celulose não prejudicam o meio ambiente, e destaca seus benefícios sócio-econômicos e a geração de postos de trabalho, que são tão positivos como significativos, por isso o projeto contribuirá ao desenvolvimento futuro do Uruguai.
A construção das fábricas da Botnia e da espanhola Ence no litoral leste do rio Uruguai, no limite com a Argentina, gerou uma longa disputa entre os dois países vizinhos.
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