| 12/10/2006 18h45min
O Banco Mundial publicou nesta quinta-feira, depois de 15 meses de trabalho, seu relatório final sobre os projetos de construção das duas fábricas de celulose no Uruguai. O banco concluiu que as unidades cumprirão as exigências ambientais e sociais internacionais.
O estudo conclui que as fábricas de celulose usarão a tecnologia mais avançada para evitar a poluição e aplicarão as normas de respeito ao meio ambiente em vigor na Europa e na América do Norte. O veredicto positivo torna mais provável que o Banco Mundial dê sinal verde à concessão de empréstimos no valor máximo de US$ 720 milhões para os projetos.
A decisão deve ser tomada pelos conselhos de direção da Corporação Financeira Internacional (IFC, em inglês) e pela Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (Miga), que fazem parte do grupo do Banco Mundial.
O Banco Mundial afirmou em comunicado que as gerências das duas entidades decidirão em breve se apresentam o projeto a seus diretórios. Uma fonte do órgão disse que a decisão será tomada em dois dias. Se houver a decisão de enviar o projeto aos conselhos, estes órgãos terão 30 dias para deliberar e analisar os documentos, e depois podem se reunir a qualquer momento para decidir se aprovam ou não os créditos, de acordo com a fonte.
O assunto causou grandes divergências entre a Argentina e o Uruguai. Ambientalistas argentinos anunciaram que bloquearão entre amanhã e domingo a ponte que liga a cidade argentina de Gualeguaychú com a uruguaia de Fray Bentos, em protesto. O Uruguai defende a construção das fábricas, que significará a maior injeção de capital estrangeiro em sua história se chegar a se concretizar.
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