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WorldCom poderia pedir concordata

Gigante norte-americana de telefonia está envolvida em fraude contábil

A operadora norte-americana de telefonia de longa distância e de serviços de dados WorldCom, atingida por um escândalo contábil de US$ 3,85 bilhões e uma montanha de dívidas, pode pedir concordata no início da próxima semana. A informação, divulgada nesta quinta-feira, 18 de julho, é de fontes ligadas à companhia.

Um pedido de concordata feito pela WorldCom, que tem US$ 104 bilhões em ativos, pode superar o feito pela empresa de energia Enron como o maior da história dos Estados Unidos. A companhia conseguiu cerca de US$ 2 bilhões em recursos para manter suas operações funcionando durante um plano de reorganização, disseram fontes à agência Reuters no início desta semana.  O Citigroup, J.P. Morgan Chase & Co e a unidade financeira da General Electric serão as instituições responsáveis pelos novos ingressos, que serão bancados pelo valor da rede de Internet de alta velocidade e por outros ativos da WorldCom, disseram as fontes.

No mês passado, a WorldCom revelou que escondeu prejuízos de US$ 1,2 bilhão ao registrar erroneamente em seus balanços US$ 3,85 bilhões como despesas. A companhia demitiu o ex-executivo financeiro Scott Sullivan, que supostamente teria orquestrado a fraude. O ex-presidente-executivo da empresa Bernie Ebbers renunciou em abril, pressionado pelo escândalo.

As informações são da agência Reuters.

 
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