A gigante de telecomunicações norte-americana WorldCom entrega nesta segunda-feira, 1º de julho, à Justiça documento em que revela quando começaram as irregularidades na empresa. O material indica também quantos executivos estiveram envolvidos na fraude contábil de US$ 3,8 bilhões que abalou o mercado financeiro na semana passada. As ações da WorldCom deixam de ser negociadas na Nasdaq na próxima sexta.

A WorldCom inflou artificialmente seus resultados financeiros. A companhia é a segunda maior operadora de telefonia de longa distância nos EUA e é controladora da Embratel no Brasil. A sobrevivência da WorldCom depende da capacidade da companhia para garantir novos financiamentos no valor de US$ 5 bilhões. Mas uma fonte em contato com os bancos que apóiam a empresa disse que não haveria novos empréstimos. Isso deixaria à companhia fundos insuficientes para cobrir suas despesas e os pagamentos de juros sobre sua dívida de US$ 30 bilhões.