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A WorldCom Inc, empresa que controla a Embratel e é a segunda companhia de telefonia de longa distância dos Estados Unidos, informou que demitiu seu executivo-chefe financeiro, Scott Sullivan, após descobrir um esquema que escondeu US$ 3,8 bilhões em despesas dos balanços financeiros da empresa. A empresa também anunciou a demissão de 17 mil funcionários. A medida visa a economizar US$ 900 milhões por ano.
A notícia do rombo soou tão mal nos mercados internacionais que fez as bolsas na Ásia recuarem e também já prejudica os negócios na Europa. As bolsas de Londres, Frankfurt e Paris operam queda de até 4% desde o início da manhã. A notícia derrubou também as bolsas norte-americanas. Nasdaq opera em queda de 3,16%, aos 1.378,96 pontos. Já o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, apresenta perdas de 1,13%, com 9.023,90 pontos.
A empresa notificou a irregularidade às autoridades americanas e contratou uma empresa independente para investigar o caso. O presidente da WorldCom, John Sidgmore, indicou que a diretoria da empresa está ''abalada com esta descoberta'', mas, apesar do problema, ''segue sendo viável e tendo um longo futuro''.
Em um segundo comunicado, a WorldCom informa a venda de uma série de negócios considerados não-centrais, que incluem ativos na área de telefonia móvel e "certos ativos na América do Sul". A empresa ainda não especificou quais ativos serão vendidos. A WorldCom comprou a Embratel no leilão de privatização do sistema Telebrás em junho de 1998.
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