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Nem o senador José Alencar (PL-MG), nome preferido do PT para ser o vice de Luiz Inácio Lula da Silva na chapa presidencial, tem mais esperanças na aliança de seu partido com os petistas. Alencar disse nesta segunda-feira, dia 3, apoiar a iniciativa da ala oposicionista do PMDB de indicar o senador Roberto Requião (PMDB-PR) como vice do petista. O senador disse que Requião tem mais experiência política do que ele. Além disso, lembrou, seu partido ainda está indeciso sobre coligações:
– Eu nunca pensei que meu nome fosse insubstituível. Acho que Requião reúne todas as condições para engrandecer qualquer chapa.
Nesta segunda-feira, os líderes do PL adiaram mais uma vez a reunião que fariam para decidir o rumo do partido na eleição presidencial. Apesar da divisão, segue majoritária a posição de que o partido deve rejeitar os convites do PT e do PSB para a composição de uma chapa para a eleição presidencial.
Segundo o deputado Bispo Rodrigues (PL-RJ), o partido não deve apoiar formalmente um candidato à Presidência, ficando livre para fechar alianças nos Estados. A alternativa vem sendo defendida por Rodrigues para evitar um grave racha no PL. Se a saída política prevalecer, os liberais ficarão livres para oficializar variadas coligações nos Estados e eleger uma forte bancada federal, prioridade do PL.
O PL tem 23 deputados e calcula que, sem um candidato à Presidência, conseguirá eleger de 30 a 35 parlamentares. Alencar garantiu que qualquer que seja a decisão de Lula na escolha do vice, ele continuará apoiando-o em Minas Gerais.
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