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A moeda norte-americana alcançou nesta segunda-feira, dia 3, seu maior preço desde 22 de novembro como reflexo da decisão do banco JP Morgan em reduzir a exposição de títulos de empresas brasileiras nas carteiras de seus clientes. O dólar comercial fechou a R$ 2,5350 (venda), com alta de 0,79%.A Bolsa de São Paulo (Bovespa) registrou queda de 1,57% e volume de R$ 326,93 milhões.
Não foi o rebaixamento em si na recomendação dos papéis brasileiros o que preocupou os investidores domésticos. A apreensão deveu-se ao entendimento do JP Morgan de que o candidato José Serra (PSDB) – preferido pelo mercado – terá dificuldades de ganhar posições nas pesquisas eleitorais nos próximos meses. Essa é a primeira vez que um banco estrangeiro admite publicamente a possibilidade de o candidato governista perder as eleições.
O fraco desempenho dos ativos refletiu ainda à decisão do Banco Central (BC) em antecipar de setembro para maio a vigência das novas regras para os fundos de renda fixa e fundos DI (depósito interbancário). O enquadramento das carteiras ao novo regulamento levou alguns fundos a fecharem o mês com desempenho negativo, o que desagradou os investidores.
O anúncio de uma operação de swap cambial (alongamento de prazos de títulos atrelados ao dólar) contribuiu para reduzir a pressão no câmbio, onde o dólar chegou a ser vendido a até R$ 2,5560. Em Nova York, as ações tradicionais caíram 2,17%, enquanto as do setor tecnológico tiveram baixa de 3,29%.
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