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Haiti  | 13/01/2010 19h43min

Catástrofe no Haiti mata dezenas de milhares

Dois gaúchos morreram no terremoto, que atingiu 3,5 milhões de pessoas

Dezenas de milhares de mortos, 3,5 milhões de atingidos e um imensurável cenário de destruição era o saldo, até a tarde desta quarta-feira, do terremoto que no dia anterior assolou o mais pobre país das Américas.

A morte de dois militares gaúchos que, em meio à miséria do Haiti, serviam às forças de paz da ONU, foi confirmada pelo Exército. Outros 10 brasileiros também morreram no tremor de 7,3 graus na escala Richter — entre eles a missionária Zilda Arns, 73 anos.

Brasil enviará US$ 15 milhões

A catástrofe no Haiti mobilizou uma força-tarefa de solidariedade por todos os cantos do mundo. Nesta quarta-feira, o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, anunciou a maior ajuda financeira da história do país: US$ 15 milhões serão repassados ao Haiti nos próximos dias. O governo ainda estuda o envio de mais soldados, que se juntariam às tropas lá instaladas para ajudar no resgate das vítimas e na reconstrução das regiões mais afetadas.

Durante toda a tarde, centenas de pessoas ainda se amontoavam pelas ruas de Porto Príncipe, a capital do Haiti. O cenário era dominado por escombros de centenas de prédios destruídos, além de corpos cobertos por lençóis empoeirados. Com a ajuda de amigos e familiares, milhares de feridos eram transportados em busca de assistência médica.

Gaúchos entre as vítimas

O tremor ocorreu às 16h53min (19h53min em Brasília) desta terça-feira, com epicentro a 16 quilômetros de Porto Príncipe. Natural de São Gabriel, o tenente gaúcho Bruno Ribeiro Mário chegaria a Santa Maria no sábado, mas foi morto pelo terremoto. Completaria 27 anos em fevereiro.

O cabo Douglas Pedrotti, nascido em Santa Cruz do Sul, também morreu na tragédia. Para divulgar informações sobre brasileiros no país caribenho, o Itamaraty divulgou telefones com funcionamento 24 horas.

Zilda Arns morre em missão

A mais popular entre as vítimas brasileiras é a pediatra e sanitarista Zilda Arns. Fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança — e também da Pastoral da Pessoa Idosa —, a catarinense era conhecida por iniciativas solidárias no Brasil e em países pobres como o Haiti, uma nação marcada por miséria e conflitos políticos.

Segundo o presidente haitiano, entre os mortos também está Hedi Annabi, o chefe da missão de paz da ONU que os militares integravam.

OS DEPOIMENTOS

>> Mulher de militar gaúcho relata desespero do marido durante o terremoto

>> Missionária de Santa Maria conta o horror e o trabalho com Zilda Arns

>> "O prejuízo é inestimável", diz adida cultural da embaixada do Haiti


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