| 05/11/2009 19h32min
Começou em Minas Gerais a fase de testes do chip do boi. O produto desenvolvido no Brasil tem o objetivo de informatizar os dados da pecuária. O brinco deve chegar ao mercado em fevereiro com preços 50% mais baixos do que o produto importado.
O pecuarista mineiro Leonardo Azeredo foi conferir de perto o funcionamento do chip do boi. É uma placa de informações que fica dentro do brinco do animal e que funciona como uma carteira de identidade eletrônica.
Depois de um ano de trabalho para o desenvolvimento da tecnologia, o sistema vai ser testado durante dois meses na Fazenda Experimental Santa Rita, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), no interior do Estado.
O objetivo é armazenar informações de manejo, transporte e abate dos animais. O produto foi criado pela Ceitec, uma empresa pública ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. O investimento foi de R$ 400 milhões.
Cada chip tem um número. Com o bastão, é possível ler os dados e localizar no computador as informações do animal. O leitor funciona a uma distancia de até 60 centímetros do brinco. Na opinião do secretário de Agricultura de Minas Gerais, o sistema não é adequado ao gado de corte, mas deve funcionar bem na pecuária de leite.
A tecnologia já vem sendo utilizada em outros países e com bom resultado no gado de corte. Leonardo Azeredo gostou da novidade, mas acredita que os pecuaristas de pequeno porte como ele, que possui 600 cabeças de gado, vão demorar para adquirir a tecnologia.
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