| 16/10/2009 21h58min
Na região central da França, os pecuaristas investem para divulgar a qualidade genética dos animais e abrem as portas da cadeia produtiva. Juan Sanchez participa da feira Sommet de L’élevage representando os pecuaristas colombianos. Ele diz ter gostado do que viu.
— Na França, o trabalho é mais voltado para a genética, enquanto na Colômbia fazemos cruzamento de charolês com brahman — compara o presidente da Associação Charolesa da Colômbia.
Já o presidente da Associação Francesa dos Criadores de Charolês, Michel Baudut, calcula que a diferença no custo para fazer um quilo de carne na França e no Brasil está na mão-de-obra, que seria mais barata para os brasileiros.
— Temos que ter instalações muito caras por causa do clima — diz Baudut.
Jornalistas de 15 países puderam ver de perto como funciona a rastreabilidade. Em um frigorífico de pequeno porte, com 120 animais abatidos por dia, o código de barras contem todas as informações, incluindo a avaliação da carcaça. A busca é por uma boa conformação de carcaça e gordura média.
Existem 40 maquinas na frança que conseguem avaliar cada animal abatido e 48 horas depois os pecuaristas podem ter acesso a todas as informações em um site especializado que centraliza os dados dos abatedouros.
Em um stand na feira de animais em Clermont Ferrand, uma carcaça feita de resina que serve para regular as maquinas. O molde foi feito a partir de uma carcaça verdadeira que estava na classificação media.
— O sistema garante transparência e interfere no ganho do pecuarista. o Ministério da Agricultura também recebe as informações — explica o responsável de TI da empresa Normabel, que processa os dados.
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