| 02/04/2009 16h30min
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou hoje que a Cúpula do Grupo dos Vinte (G-20, os países ricos e os principais emergentes) foi um "marco" na luta contra a crise econômica e devido ao "alcance dos desafios e à magnitude de nossa resposta".
A cúpula do G-20 decidiu injetar mais US$ 1 trilhão na economia mundial através do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de outros organismos multilaterais.
— O mundo respondeu com um nível sem precedentes de medidas exaustivas e coordenadas — disse Obama em entrevista coletiva após o fim da cúpula.
O presidente americano destacou que foram adotadas "medidas ousadas para apoiar os países em desenvolvimento", que incluem triplicar o mecanismo de empréstimo do Fundo "para aumentar o poder aquisitivo e expandir os mercados em cada país".
Além disso, assegurou, "rejeitamos o protecionismo que poderia agravar esta crise". Para Obama, as medidas aprovadas hoje também comprometem a
reforma "exaustiva" de um sistema de regulação
fracassado. Ele disse estar "feliz com o produto resultante" e assegurou que se encontra em linha com as metas que os Estados Unidos tinham sugerido para a reunião das 20 principais economias do mundo.
— Viemos para escutar, para aprender, mas também para liderar, e o documento final e as ações que vão ser adotadas refletem nossas prioridades — ressaltou Obama, que compareceu com a intenção de promover medidas de estímulo econômico com fundos públicos.
Para o líder americano, o grupo alcançou esse objetivo, pois "houve uma resposta firme ao crescimento". Também houve "uma firme resposta coordenada à regulação do sistema financeiro, muitos de cujos pontos procedem de princípios que tínhamos colocado antes de vir", acrescentou. O presidente americano reconheceu que teve que ceder em alguns pontos, mas não explicou quais.
— Cada país tem suas próprias peculiaridades, coisas que são totalmente importantes e não negociáveis. O que tentamos fazer é
acomodar esses temas, de modo que o
resultado final não ficasse prejudicado — ressaltou.
"Viemos para escutar, para aprender, mas também para liderar", afirmou Obama
Foto:
Lawrence Looi, EFE
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