| 03/03/2009 09h32min
O vice-governador, Paulo Afonso Feijó, negou nesta terça-feira que esteja por trás das acusações feitas pelo PSOL contra a governadora Yeda Crusius em fevereiro deste ano. Em entrevista à Rádio Gaúcha, caracterizou como "burra" a inteligência do Palácio Piratini que divulgou que um encontro entre o vice e integrantes do PSOL teria ocorrido na véspera das acusações feitas pelo partido contra o governo.
— Essa dita inteligência do Piratini, se divulgou isso, para mim não é inteligente, é burra ou mal-intencionada porque eu nem ouvi o pronunciamento do PSOL. Na véspera do anúncio eu estava em férias em Punta del Este. É impossível estar no Palacinho com as pessoas do PSOL na véspera da coletiva.
Feijó negou ainda que tenha mantido encontros noturnos com o vereador Pedro Ruas, conforme apurou a inteligência do Palácio:
— Desafio qualquer um que mostre isso. Normalmente saio do Palacinho por volta das
19h.
Feijó se disse chocado com as manifestações, mas
não surpreso.
— Eu tenho no meu passaporte o carimbo de entrada no Aeroporto do Montevidéu um dia e meio antes da coletiva. Eu não tenho nada a ver com isso. Lamento e fico chocado com todas as notícias que tenho acompanhado.
Ele reiterou que não lembra a última vez que manteve encontros com integrantes do PSOL.
— Não posso precisar quando foi a última vez que encontrei com os integrantes do PSOL pela última vez. Certamente no Palacinho tenho a relação de todas as pessoas que me visitam e pedem audiência comigo. Não é verdade essa informação da inteligência do Palácio de que eu os tenha recebido na véspera.
Sobre o governo, Feijó disse que prefere se manter afastado:
— Nesse momento, quero distância do governo. Me choca, mas não fico surpreso que isso esteja acontecendo.
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