O candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, deu neste domingo seu apoio ao princípio de acordo sobre o resgate financeiro alcançado nesta madrugada pelos líderes do Congresso.

— Não é uma causa a ser celebrada ter que pedir aos contribuintes que dêem este passo extraordinário pela irresponsabilidade de alguns, mas este passo é necessário — disse Obama em comunicado.

John McCain, candidato republicano, ainda não disse se votará a favor do plano no Senado, que prevê o uso de US$ 700 bilhões para livrar os bancos da dívida de má qualidade.

Na nota, Obama explicou que o acordo "parece" respeitar os quatro princípios que ele defendeu.

Anteriormente, o senador por Illinois havia insistido que o plano deveria criar um conselho supervisor independente para controlar a despesa, dar aos contribuintes direitos de compra de ações das empresas que se beneficiem, limitar o salário de seus diretores e ajudar os donos de imóveis com dificuldades para pagar a hipoteca.

Líderes republicanos e democratas, apoiados pelo secretário do Tesouro, Henry Paulson, anunciaram um princípio de acordo nesta madrugada, após um dia de reuniões.

Agora, os legisladores trabalham no texto específico do projeto de lei, que será anunciado formalmente neste domingo.