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 | 12/06/2008 19h34min

Siderúrgicas de três Estados são multadas por uso ilegal de carvão vegetal

Operação resultou na aplicação de R$ 414 milhões em multas a 60 siderúrgicas de MG, MS e ES

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou nesta quinta-feira, dia 12, que o Cerrado e o Pantanal não vão virar carvão durante o anúncio dos resultados da primeira grande operação do Ibama de combate ao uso ilegal de carvão vegetal nos dois biomas, que resultou na aplicação de R$ 414 milhões em multas a 60 siderúrgicas de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo. Outros R$ 70 milhões em multas deverão ser pagos por diversos fornecedores de carvão (carvoarias).

Na operação foram identificados um consumo de 800 mil metros cúbicos de carvão ilegal pelas siderúrgicas dos três estados somente no ano de 2007. O volume de carvão vegetal soma 10 mil caminhões carregados, que se enfileirados ocupam 200 km de extensão, equivalente à distância entre Brasília e Goiânia.

Em entrevista coletiva, Minc e o presidente do Ibama, Roberto Messias, anunciaram que estas são as maiores multas aplicadas em toda a história do Ibama nos dois biomas.

A operação Rastro Negro Pantanal é resultado do cruzamento de dados do Sistema DOF (Documento de Origem Florestal), eletrônico e em tempo real, com a documentação dos orgãos estaduais, em especial do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais, e o trabalho de campo.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
 
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