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 | 06/06/2008 13h32min

Celso Amorim nega que Doha tenha fracassado graças a países emergentes

Ministro classifica como tática as acusações ao grupo que inclui Brasil

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, rejeitou nesta sexta-feira, dia 6, as críticas contra a atitude dos países emergentes e grandes produtores agrícolas, que formam o Grupo dos Vinte (G20), em relação à Rodada de Desenvolvimento de Doha.

Ele afirmou que, se não fosse pelas nações em desenvolvimento, "o processo teria fracassado há tempo".

Após a Cúpula União Européia-Brasil em Brdo (Eslovênia), Amorim qualificou de "táticas" as acusações de que o G20 estaria "roubando as negociações". O grupo, liderado por Índia e Brasil, pede maior generosidade aos países ricos na negociação agrícola da Rodada de Doha para a liberalização do comércio mundial.

A rodada, atualmente estagnada, teve início em 2001 a fim de aprofundar na liberalização das trocas mundiais; entre os pontos mais difíceis está a agricultura, pois os países emergentes pedem à UE e aos Estados Unidos que reduzam seus subsídios e abram seus mercados; já os ricos solicitam abertura em bens industriais.

– É totalmente falso, se não fosse pelo G20, o processo (das rodadas de Doha) teria fracassado há tempo – reiterou o ministro em entrevista coletiva.

Além do Brasil, também fazem parte do G20 outros nove países latino-americanos (Argentina, Bolívia, Chile, Cuba, Guatemala, México, Paraguai, Uruguai e Venezuela), para os quais um acordo seria satisfatório para quase toda a região.

AGÊNCIA EFE
 
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