| 04/06/2008 14h33min
Como forma de tentar combater a crise dos alimentos no mundo, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) anunciou nesta quarta-feira que vai destinar até 2009 US$ 17 milhões aos países mais pobres que sofrem com o problema.
O fundo é uma ação de emergência da FAO e será destinado à compra de sementes e de fertilizantes, à melhoria de sistemas de irrigação e infra-estrutura e à aquisição de outros equipamentos necessários para desenvolver a agricultura em países africanos. A FAO estima, no entanto, que são necessários pelo menos US$ 1,7 bilhão até 2009 para que o problema alimentar seja reduzido com mais eficácia nessas regiões.
Alguns
países também anunciam ajuda àqueles que enfrentam mais
duramente a crise dos alimentos. Na abertura da conferência da FAO, nesta segunda, o presidente francês, Nicolas Sarcozy, assumiu o compromisso de colaborar com US$ 1,5 bilhão nos próximos cinco anos para países africanos.
O Banco Mundial também anunciou a destinação de US$ 1,2 bilhão para a crise alimentar. O presidente da instituição, Robert Zoellick, disse no plenário da Conferência da FAO que fará da crise alimentar uma das prioridades na reunião do G8 (grupo que reúne os sete países mais ricos do mundo— Estados Unidos, Canadá, Japão, Grã-Bretanha, França, Alemanha e Itália — e a Rússia), marcada para julho.
— Na reunião do G8 vamos coordenar políticas internacionais para transformar a grande demanda por comida em uma oportunidade para o desenvolvimento dos países — disse Zoellick.
Segundo ele, haverá o incentivo aos pequenos agricultores e o investimento em pesquisa.
O presidente do Banco Mundial ainda pediu a conclusão da
Rodada Doha, para que lentamente se possa
corrigir as distorções entre os subsídios agrícolas e as tarifas.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2010 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.