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 | 29/05/2008 07h58min

Brasil tenta melhorar imagem da carne de frango no Exterior

Exportadores reforçam alto nível de sanidade de produto nacional

Adriana Langon  |  adriana.langon@zerohora.com.br

Antes que mais um artigo europeu seja publicado na imprensa criticando a carne de frango do Brasil, a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (Abef) partiu para o ataque. Ou melhor, saiu em defesa do produto nacional e em busca da ampliação de mercados.

Em parceria com a Agência de Promoção de Exportadores e Investimentos (Apex-Brasil), a entidade realiza em Paris, paralelamente à reunião da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) que ocorre até esta sexta-feira, dia 30, ações de marketing sobre a qualidade da carne de frango brasileira.

Após os últimos questionamentos envolvendo o sistema produtivo do país e o desmatamento na Amazônia, especialmente em publicações da Grã-Bretanha, o maior exportador mundial de frango mostrou nessa quarta-feira, dia 28, aos europeus porque conquistou a liderança e embarcou no ano passado 3,28 milhões de toneladas de carne. Para a União Européia, as vendas chegaram a 23% do total.

Milho transgênico não traz preocupação, diz Turra

O diretor executivo da Abef, Cristian Lohbauer, apontou como armas do produto nacional a sanidade e a qualidade dentro dos padrões internacionais, e a sustentabilidade considerada modelo em relação a práticas produtivas e de preservação ambiental, que não estão avançando em áreas do chamado bioma amazônico.

– Temos, sim, novos investimentos na região de Mato Grosso, mas 76% das nossas exportações são originárias da Região Sul do país – esclareceu, ao destacar o sistema integrado que envolve indústrias e produtores.

Para o ex-ministro da Agricultura e presidente da entidade, Francisco Turra, a liberação do cultivo de milho transgênico no país não será motivo de preocupação para os exportadores. Muitos trabalham com mercados segmentados, informando que o produto é livre de organismos geneticamente modificados. Mesmo com a crise internacional de alimentos, a Abef prevê crescimento superior a 8% em volume de embarques de frango e em receita. Na mira do Brasil, estão novos mercados como Malásia, Chile e Sudão.

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