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 | 26/03/2008 21h03min

Ruralistas vão apresentar contraproposta para dívida

Categoria diz que prosposta do governo acata apenas em parte as sugestões do setor privado e dos parlamentares

Um grupo formado por representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), de entidades do setor produtivo e das Comissões de Agricultura da Câmara e do Senado fará reuniões técnicas esta semana para analisar minuciosamente a proposta do governo para renegociação da dívida agrícola. O objetivo é elaborar uma contraproposta na próxima segunda-feira.

Segundo o presidente da Comissão Nacional de Endividamento da CNA, deputado Homero Pereira (PR-MT), o que foi apresentado pelo governo acata apenas em parte as sugestões do setor privado e dos parlamentares, mas "agora não é hora de criticar nem elogiar o que foi mostrado".

De acordo com o deputado, as proposições para Securitização e Pesa "praticamente atenderam aos pleitos do setor". Contudo, ele defendeu o aprimoramento na parte de custeio, investimento e débitos inscritos na Dívida Ativa da União.

"Não acho que isso vá impactar no superávit primário. É uma questão de se fazer justiça com um setor importante do país", informou ele, em nota distribuída pela assessoria de imprensa da CNA.

Para o presidente da Comissão Nacional de Crédito Rural da CNA, Carlos Sperotto, o governo "saiu da retórica e apresentou números". Ele também elogiou a disposição do executivo em buscar uma solução definitiva.

Já o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), José Ramos Torres de Melo, considerou que, de uma forma geral, a proposta supera as expectativas do setor.

— Pela primeira vez o governo nos apresentou um trabalho com essa profundidade, mas seria leviano antecipar qualquer opinião sem discussões detalhadas — avaliou.

No entanto, ele ressaltou que a região Nordeste merecia um tratamento especial.

— Não há nenhum tratamento diferenciado em relação às outras regiões. Merecíamos um diferencial para uma região que passou por 12 secas e duas enchentes entre 1990 e 2008 — frisou Torres de Melo.

Agência Estado
 
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