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O senador gaúcho Paulo Paim (PT) informou nesta terça, dia 17, que até o caso da campanha de Santo André, prefeitura petista, poderá entrar na lista de fatos a serem investigados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ampliada, sugerida pela bancada PT no Senado. Os parlamentares petistas optaram por uma análise de maior abrangência em contrapartida à intenção da oposição de verificar o caso de propina envolvendo o ex-assessor de Assustos Parlamentares da Casa Civil Waldomiro Diniz.
Na última sexta, dia 13, Diniz foi exonerado do cargo após a revista Época ter divulgado trechos de uma gravação em que Diniz aceita o pagamento de suborno para alterar um edital da Loteria Estadual do Rio de Janeiro (Loterj). Ele era diretor da Loterj na epóca do caso, em 2002.
Segundo Paim, a bancada é unânime na posição de que o caso Waldomiro Diniz deve ser investigado com todo o rigor pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Um fato como este, de acordo com o senador, não pode ir para baixo do tapete.
– Caso as investigações da PF e MP descubram a participação de homens públicos, ligados ao parlamento ou ao Executivo, daí sim seria importante a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre esse caso específico – disse.
Assim como os demais senadores petistas, Paim defende que não seja uma CPI exclusivamente sobre Diniz, mas sobre todos os financiamentos de campanha. Além do caso de Santo André, ele citou denúncias no Mato Grosso do Sul e sobre a existência de caixa 2 na época do Fernando Henrique.
– Nós (PT) já temos assinaturas suficientes para que esse entendimento aconteça – disse Paim em entrevista ao programa Gaúcha Repórter, fazendo referência a chance de instalação de uma CPI ampliada sobre as campanhas.
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