Política | 04/10/2010 18h27min
O deputado federal João Alberto Pizzolatti (PP) diz que sofreu com elegância durante os últimos 60 dias com a campanha e o processo judicial por improbidade administrativa. Eleito domingo para o quinto mandato, não pode comemorar como gostaria. A Justiça Eleitoral não aceitou o registro de candidatura, enquadrando-o na Lei da Ficha Limpa. Só o Supremo Tribunal Federal (STF) pode mantê-lo em Brasília, caso decida que a nova lei não vale para a eleição atual.
A ansiedade resultou em cinco quilos a mais, uma faringite que não o deixa parar de tossir e rouquidão. Cansativo foi ter de dar explicações ao eleitorado, e não apenas fazer campanha. Antes de pedir voto, precisava garantir que continuava concorrendo. Nos últimos dias, os próprios parceiros afirmavam que não adiantava votar em Pizzolatti, pois estava cassado.
O domingo foi de frio na barriga, quando acompanhou a apuração em Balneário Camboriú, com a esposa e o filho João Alberto Pizzolatti Neto. Só depois que a votação foi divulgada, retornou a Blumenau para comemorar os 133 mil votos recebidos _ ele esperava 180 mil. Entre erros e acertos, uma decisão lhe causa arrependimento: ter posto o filho para concorrer também. Às vésperas do encerramento das inscrições, o Partido Progressista (PP) cobrava uma garantia de que os votos de Pizzolatti não seriam perdidos na Justiça. Mesmo sem fazer campanha, Neto recebeu quase 1,5 mil votos.
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