Eleições | 25/09/2010 06h20min
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A indefinição sobre a Lei da Ficha Limpa gera expectativa em Santa Catarina nos candidatos que dependem de uma decisão. Apesar de ainda ter sua candidatura a deputado estadual ameaçada, o delegado da Polícia Civil de Santa Catarina Marcos Aurélio Marcucci (PSDB), por exemplo, insiste em dizer que não teme o julgamento da Lei da Ficha Limpa pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Marcucci foi condenado por crimes de peculato grave. A decisão, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), foi confirmada pelo Tribunal de Justiça, em órgão colegiado de segundo grau.
O tucano afirmou na defesa que recebeu indulto total e que sua pena foi extinta. Mas o relator do caso apontou que o indulto extingue somente as sanções, permanecendo os efeitos secundários da sentença condenatória. Ou seja, sua condenação permanece na ficha corrida.
Quatro dias depois de não aceitar o registro da candidatura de Marcucci, o TRE alegou que o delegado é um dos candidatos catarinenses a sofrer indeferimento pelo Ficha Limpa.
Marcucci entrou com recurso no Tribunal Superior Eleitoral pedindo a nulidade do julgamento no TRE-SC para tentar assegurar a candidatura, mas ainda não houve uma decisão.
O deputado federal João Pizzolatti (PP) torce para que o presidente do STF, Cezar Peluso, vote e desempate o julgamento da Lei da Ficha Limpa.
Isso porque o posicionamento do ministro é contra a lei. Conforme um dos advogados de defesa do deputado, Alessandro de Abreu, a expectativa é que na próxima segunda-feira o julgamento seja retomado com esse posicionamento.
— Estamos acompanhando toda essa movimentação porque sabemos que esse julgamento surte como efeito cascata no caso do Pizzolatti.
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