| 03/09/2009 17h23min
Sem a genialidade de Maradona nem a raça e a eficiência de Dunga. Kaká se considera uma mistura dos dois ex-jogadores, que atualmente treinam as seleções da Argentina e do Brasil, respectivamente. Maior estrela da atual Seleção, o meia do Real Madrid comentou nesta quinta-feira as características que o levaram ser um dos melhores jogadores do mundo.
Kaká disse que procura ser um jogador mais completo, o que seria uma exigência do futebol atual. O meia procurou aliar as principais qualidades de Maradona e Dunga. Com dez gols na história das eliminatórias, ele está perto de igualar a marca de Zico e Romário, que têm 11, e se tornar o maior artilheiro brasileiro da competição.
– Eu optei pelo misto (de Dunga e Maradona). Até pelas minhas características. Não sou um grande artista como era o Maradona em relação às coisas dentro de campo. Sou mais para o jogador, assim, completo. E é dessa forma que eu procuro me comportar. Estar sempre melhorando em ser um jogador completo porque eu sei quais são as minhas limitações. O futebol hoje é muito físico. Só o talento hoje não é suficiente. Então, podendo mesclar a arte e a eficiência, é o ideal para o futebol de hoje – disse Kaká.
Contra a Argentina, Kaká vai completar 70 jogos pela Seleção. O jogador tem boas recordações contra o rival. Em 2005, conquistou o título da Copa das Confederações marcando um dos gols da vitória por 4 a 1. Já em 2006, em um amistoso em Londres, fez um golaço que encerrou a goleada de 3 a 0 com uma arrancada impressionante.
– As marcas são consequências e vêm em cima do grande objetivo, que é a vaga para a Copa do Mundo. Estamos bem perto disso, e seria muito boa essa conquista em cima da Argentina – disse Kaká.
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