Uma fonte que acompanhou de perto as tratativas do Grêmio para renovar o contrato de Ronaldinho, em fevereiro de 2001, exibiu ontem a Zero Hora a proposta oficial feita à época pelo clube. Informado de que o jogador havia assinado pré-contrato com o Paris Saint-Germain, o Grêmio fez uma oferta que, em dois anos de contrato, somados salários e luvas, renderia ao meia R$ 29,6 milhões. Dividida em 24 meses, essa soma resultaria num salário mensal de R$ 1,2 milhão. O valor é tão alto que se assemelha ao que Ronaldinho recebe atualmente no Flamengo, passados 10 anos. Com rendimento mensal de R$ 300 mil no primeiro ano, ele passaria a ser o maior salário do clube, superando Zinho, que ganhava R$ 215 mil.

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– Era um salário impagável. Não faríamos a oferta se não tivéssemos a perspectiva de vendê-lo dentro de pouco tempo – revela José Alberto Guerreiro, presidente no ano em que o jogador transferiu-se para o francês Paris Saint-Germain (PSG).

Decidido a honrar o contrato com o PSG, Ronaldinho sequer examinou a oferta do Grêmio. Restou ao clube, então, homologar a proposta na Federação Gaúcha de Futebol, o que foi feito a 16 de fevereiro, um dia após o encerramento do contrato.

Como a legislação havia mudado, o Grêmio nada lucrou com a saída. Só depois de recorrer à Fifa, o clube recebeu 4,5 US$ milhões de indenização, já em 2002. Somados os valores recebidos nas transações posteriores (Barcelona e Milan), Ronaldinho rendeu ao Grêmio US$ 20 milhões.

Confira a matéria completa na edição impressa desta quarta-feira do jornal Zero Hora

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30/10 - 16h - Grêmio x Flamengo
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