O discursso não muda no Figueirense. O planejamento fala mais alto e depois de garantir a permanência na Série A o foco está no próximo objetivo do time na temporada: a Sul-Americana. Para isso, conquistar pontos contra o Palmeiras, no sábado, em São Paulo, torna-se fundamental.

E se a palavra de ordem é dita, normalmente, de cima para baixo, o técnico Jorginho segue à risca o pensamento de seus superiores. Durante a semana que antecede o encontro com o time comandado por Felipão, na comissão técnica e no grupo de jogadores prevalece a motivação por maiores anseios na série A. A harmonia no Figueira circula entre as hierarquias.

Na Série A são onze vitórias em 31 partidas. E o equilíbrio na campanha é o ponto alto. Foram seis vitórias dentro de casa e cinco longe do Orlando Scarpelli. O que para Jorginho, se converte em duas possibilidade de intepretação: No Palmeiras, o cuidado deve ser maior, principalmente por já conhecer as armas do Figueirense — os contra-ataques. O que naturalmente deixaria o Verdão mais recuado e cauteloso, mas a necessidade da vitória, e o fator casa obrigam a ofensividade. O Palmeiras, na visão do técnico, deve atacar. 

— Hoje existe uma atençaão maior por causa dessa estatística. Por causa dos jogos que nós já ganhamos fora de casa. E isso, naturalmente dificulta o nosso trabalho e a gente acaba mais visado pelos adversários — disse, para em seguida responder sobre o rival: 

— O Palmeiras precisa partir pra cima e muito mais agora, por ser uma grande equipe eles precisam sair. É mais do que natural que eles venham pra cima, ainda mais pelo momento que vivem — analisou o rival que vive momento turbulento dentro e fora do campo.

Entre análises e ambições o Figueirense entra em campo neste sábado, às 18h, no Canidé, com algumas alterações. Pablo assume a lateral direita e o volante Jônatas entra no meio de campo.

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