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 | 18/10/2011 09h19min

Júlio César comemora boa fase no Figueirense ao lado dos filhos e da esposa

Jogador está apaixonado pela cidade de Florianópolis

Bruna Bernardes  |  bruna.bernardes@rbsonline.com.br

Júlio César está nas nuvens. Feliz pelo retorno ao Brasil, perto da família e cada vez mais apaixonado por Florianópolis, o atacante do Figueirense comemora a boa fase no clube do jeito que mais gosta: com a esposa Carolina e os filhos Julinho e João, de sete e três anos. Os quatro procuram aproveitar as belezas não só da cidade, como as do condomínio em que moram, no bairro João Paulo. Carolina adora os dois lagos com peixes de diversas espécies que contornam a entrada do prédio até a academia. As crianças aproveitam o parquinho e a piscina e Júlio se diverte em estar na companhia deles.

O jogador, que passou os últimos anos fora do Brasil, entre Grécia, Rússia e Turquia, está muito adaptado à Capital. Não só ele, como os filhos e a esposa também. A tranquilidade de estar de volta ao seu país, e de poder falar a sua língua, reflete a segurança do atleta dentro dos gramados.

— Isso me deixa mais tranquilo também. É bom que eles podem ir ao shopping, cinema, sair, fazer qualquer coisa, sem ter aquela dependência de estar sempre perguntando para alguém onde tem coisa para fazer. Sempre tinha que perguntar se fulano podia ir com a gente para ajudar. Éramos completamente dependente de intérprete, e isso às vezes é chato — conta.

Júlio aprendeu um pouquinho do idioma dos países por onde passou. Não só ele, mas os pequenos também. Na Turquia, Julinho, o filho mais velho, muitas vezes era o tradutor dos pais nas saídas.

— O melhor que eu falava era o grego, mas agora com o tempo a gente começa a esquecer. Aprendi um pouquinho de russo, inglês, grego, turco. Às vezes a cabeça começa a enrolar, quando eu cheguei na Turquia, a gente falava grego pensava que estava falando turco, então era engraçado. Os meninos estavam na escola, tinham vários amigos turcos o mais velho era o nosso tradutor, em shoppings e mercados — fala, orgulhoso do filhote.


Júlio, João e Pedro. Foto: Charles Guerra

Em entrevista ao Diário Catarinense, o artilheiro do Figueira no Brasileirão com oito gols, falou sobre a carreira, futuro e da felicidade da permanência do clube na Série A de 2012.

Diário Catarinense: Como foi o dia seguinte a vitória sobre o América-MG?
Júlio César: Foi ótimo. A gente precisava vencer em casa, voltar a vencer, porque a gente tinha uma pequena dívida com a nossa torcida. Melhor coisa é você acordar num domingão, saber que teve o dever cumprido, então foi muito bom. Fiquei em casa com minha família, minha esposa, meus filhos. Foi legal, e a segunda-feira também está sendo maravilhosa. É aproveitar esses dias de folga e saber que hoje temos treino e já temos que começar a pensar no Palmeiras.

DC: Qual o objetivo agora que o Figueirense já assegurou a vaga na Série A do ano que vem?
Júlio: Agora é pensar em ficar na Sul-Americana, nessa zona dos 10 primeiros colocados, que está muito embolado. Acho que o time está muito consciente disso, que tem que estar sempre vencendo, buscando procurar a vitória. Sabemos que vamos enfrentar um Palmeiras que precisa vencer de qualquer jeito, então vamos ser inteligentes lá também e vamos buscar a vitória, para que possamos mais para a frente pensar em Libertadores.

DC: Você pretende seguir no Figueirense?
Júlio: Eu tenho mais um ano de contrato, até dezembro de 2012. Eu estou feliz aqui, minha família também. É como eu falo, se tiver uma coisa para mim e para o Figueirense a gente vai conversar. Mas vou esquecer isso até dezembro, vou fazer meu trabalho aqui, graças a Deus tem dado certo.  Depois, se aparecer alguma coisa boa para mim, que seja boa para o clube também a gente conversa com ele e vamos ver o que vai dar. Mas estou muito contente aqui.

DC: Mas você já foi sondado por algum time?
Júlio: Não, por enquanto não que eu saiba . Estou tranquilo, bem focado até o final.

DC: Você está no Figueirense desde julho deste ano. Passou por algum momento mais difícil, angustiante?
Júlio: Quando eu cheguei aqui a gente ficou um período sem vencer, então acho que ali, como eu tinha recém-chegado, o pessoal estava meio angustiado, estava jogando bem mas as vitórias não estavam saindo, como foi agora  em casa.


Nos braços, Júlio tatuou o rosto dos filhos. Foto: Charles Guerra

DC: Vocês, jogadores, são muito unidos?
Júlio: O que eu vejo é um grupo muito concentrado, muito fechado. Quem joga bola vê que às vezes o grupo se divide um pouquinho. Aqui não, aqui é uma família, os jogadores, comissão técnica, então quando o grupo está assim, a tendência é só dar certo. Tem jogador com muita qualidade no nosso grupo, jogadores  que têm condições de jogar em grandes equipes do Brasil.

DC: O que a torcida alvinegra representa para você?
Júlio: A torcida desde que eu cheguei aqui sempre me apoiou. As pessoas na rua sempre me elogiam muito, tem só que agradecer o apoio, confiança, porque acreditaram em mim desde o começo. Espero dar ainda mais alegrias para eles.

Assista ao vídeo com mais trechos da entrevista

 
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