| 01/09/2011 21h53min
Mesmo com cinco jogos sem vitória, sendo três deles no Morumbi, pelo Brasileirão, Adilson Batista segue com moral entre os dirigentes do clube. Após derrota para o Fluminense, o treinador afirmou que os jogadores entraram em campo sonolentos. A cúpula avaliza as declarações do comandante.
– Ele tem todo nosso apoio para dar andamento ao seu trabalho. Temos conversado também para ajudá-lo. O comentário não foi tão duro, apenas ele demonstrou sua insatisfação – afirmou o vice de futebol João Paulo de Jesus Lopes.
– Há momentos em que as coisas não vão bem. Tivemos falhas coletivas e individuais muito fortes – completou o dirigente.
No trabalho de ontem, Juvenal Juvêncio esteve presente. O presidente conversou com alguns jogadores, entre eles, Denilson e Fernandinho, que se recuperam de lesão, e também com alguns membros da comissão técnica. O mandatário não é figura comum no local. Ele marca presença só quando necessário.
O principal argumento dos dirigentes é que Adilson, desde que foi contratado, conviveu com muitos problemas. Jogadores lesionados, suspensos e convocados para seleções têm sido uma constante. Por outro lado, ele soube identificar – e resolver – antigas dificuldades.
Se na diretoria de futebol o treinador segue prestigiado, até porque foram eles quem bancaram a contratação, com alguns conselheiros e torcedores a paciência não é a mesma. Os mesmos que o receberam com desconfiança no momento do anúncio, voltaram a questioná-lo, agora mais contundentes. Após revés para o Fluminense, vaias e gritos de "burro" nas arquibancadas do Morumbi.
Adilson continua prestigiado e com as atitudes aprovadas. Apesar disso, não pode mais vacilar. Um novo tropeço aumentará a pressão.
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