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 | 22/08/2011 10h25min

Com Danilo e Alex, ex-Inter, rendimento do Corinthians cai quase 30%

Após série de nove vitórias e um empate, aproveitamento baixou de 77,7% para 50%

Contra o Figueirense, o Corinthians voltou a jogar no 4-2-3-1, com Danilo e Alex como titulares. E, assim como ocorreu nos primeiros 45 minutos diante do Atlético-MG, a equipe atuou mal, sendo marcada com facilidade pelo adversário que, além de não tomar, ainda fez no contra-ataque. No segundo tempo, com Emerson no lugar de Welder e Willian na vaga de Danilo, o time cresceu, pressionou, criou chances. O empate não saiu por erros de finalização.

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Os números costumam comprovar, de maneira fria, situações positivas e negativas que se veem dentro de campo. Em relação à presença simultânea de Alex e Danilo na equipe titular, os números mostram que o Corinthians caiu de produção.

Com apenas um dos meias como titular — Danilo, na maioria das vezes —, o Timão disputou 12 partidas no Brasileirão. O aproveitamento foi de 77,7%, após nove vitórias, um empate e duas derrotas.

Após a lesão de Liedson, que sofreu cirurgia depois da vitória sobre o Botafogo — última da sequência inicial de nove vitórias e um empate —,Tite foi obrigado a mudar a equipe. Num primeiro momento, com Emerson e Willian revezando na frente. Depois, com Alex na equipe titular.

Com dois meias, o Corinthians piorou. E os números comprovam. Foram duas vitórias, três empates e uma derrota com Danilo e Alex juntos. O aproveitamento caiu quase 30% (veja abaixo). Detalhe: na segunda vitória, Tite deixou os dois, mas pôs Sheik e alterou o sistema para 4-2-2-2.

Com Danilo ou Alex — 77,7%
Grêmio (V)
Coritiba (V)
Flamengo (E)
Fluminense (V)
São Paulo (V)
Bahia (V)
Vasco (V)
Inter (V)
Botafogo (V)
Cruzeiro (D)
Avaí (D)
América-MG (V)

Com os dois meias — 50%
Atlético-GO (V)
Atlético-PR (E)
Santos (E)
Ceará (E)
Atlético-MG (V)
Figueirense (D)


Tite explica derrota
Na entrevista coletiva após a derrota, a segunda dentro de casa, o treinador admitiu a necessidade de mudança tática e de encontrar uma nova alternativa para armar sua equipe.

— É necessário ter mais equilíbrio, melhorar a criação ofensiva e defensiva e criar alternativas, formas diferentes de atuar — disse.

Na sequência, o comandante tentou explicar por que não tomou tal atitude com mais antecedência. Ele colocou a culpa na maratona de jogos da equipe, que atuou na última quarta-feira, em Minas Gerais, e voltou a campo no sábado, diante do Figueirense, em casa.

— Do último jogo, foram menos de 72 horas de diferença. Precisamos readquirir o ritmo normal dos atletas. O Liedson, por exemplo, mesmo com o retorno antecipado, atuou no jogo inteiro porque preciso de um goleador. Mas é necessária a retomada física do plantel para que sejam retomadas as alternativas — afirmou.

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