Atualizada às 11h20min

Paulo Pelaipe foi apresentado na manhã desta terça-feira como novo diretor executivo do Grêmio, em entrevista coletiva que começou pouco depois das 10h35min, no Estádio Olímpico. O dirigente destacou que chega com postura idêntica à que sempre teve, com tranquilidade. Ao mesmo tempo, disse que o Grêmio precisa de reforços para alguns setores.

— Só um cego não vê que o Grêmio precisa de um zagueiro. E também de um atacante. Miralles não é camisa 9. Desde a saída do Borges, o Grêmio só tem o André Lima no ataque. Vou buscar um centroavante para o Grêmio em até 24 horas, que podem ser 48, enfim, nos próximos dois dias já esperamos ter alguma novidade — afirmou Pelaipe.

O novo diretor executivo do Grêmio lembrou que, após a última partida do time, na derrota para o Flamengo, foi ouvido pela imprensa a respeito do desempenho tricolor. Após as manifestações fortes, ele amenizou as críticas e esclareceu que pensa que a equipe perdeu suas características.

— E não sou eu quem está dizendo, sim os comentaristas e todo mundo que vê os jogos. Qualquer equipe que vem ao Estádio Olímpico perdeu aquele medo, aquele receio de jogar contra o Grêmio. No meu tempo, jogo em casa era três pontos. Ano passado, também perdeu poucos jogos — relembrou.

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Sobre reforços, Pelaipe destacou a importância de contratar pelo menos mais três jogadores. Um zagueiro, um meio-campista e um atacante, de preferência um centroavante, camisa 9.

— Para a zaga, precisa. Para o meio, também, para dar consistência ao setor. E atacante, também. Temos algumas deficiências e isso não é menosprezo. Vamos olhar para frente, não para trás. Esse grupo tem condições de reverter essa situação. Temos alugns bons jogadores e temos que dar tempo ao Julinho — disse.

— Julinho é o treinador do Grêmio e vocês sabem que futebol se faz com resultado. Mas se não há retaguarda e você não acredita no treinador, fica difícil. O Mano perdeu para o Anapolina e todo mundo queria demiti-lo. O torcedor está impaciente, mas tem que dar um voto de confiança. O caldeirão tem que voltar. E vai voltar. Com isso, os jogadores darão a devida resposta ao torcedor — complementou Pelaipe.


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