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 | 21/07/2011 14h32min

Apesar do empate com o Grêmio, Jorginho elogia jogadores do Figueirense

Técnico destacou o respeito que o tricolor teve pelo alvinegro

O técnico Jorginho não poupou elogios para a equipe do Figueirense que empatou com o Grêmio na última quarta-feira no Scarpelli. O comandante gostou da forma com que o seu time se postou em campo e ainda disse ter ficado satisfeito pela forma como o adversário respeitou o Alvinegro.

— Acho que a nossa equipe fez um grande jogo. Jogamos muito bem. Foi um jogo de uma equipe só. Eu fico muito satisfeito e feliz da forma como o Grêmio nos respeitou, uma grande equipe. Eles vieram aqui para se defender. A gente fica muito feliz com o trabalho realizado, com o trabalho dos jogadores, indo para cima. Acho que eles foram muito corajosos. Então estou muito satisfeito com o que aconteceu. Acho que a cereja do bolo podia ter vindo com o pênalti.

Sobre a penalidade, cobrada pelo meia Elias, Jorginho fez questão de não culpar o atleta. Pelo contrário, o técnico disse que que só perde, quem cobra:

— O Elias é um batedor de pênalti, bate falta muito bem e vai seguir batendo. Tenho certeza de que ele vai trazer muitas alegrias para a gente. A sua coragem de bater aquele pênalti. Ele teve muita personalidade e bateu, mas o goleiro foi muito feliz. Aconteceu que ele estava confiante, bateu, e teve uma uma infelicidade. Mas é aquele velho ditado, só perde quem bate e é muito bom ter um jogador desse nível, corajoso, e que acredita no seu trabalho.

Sobre o próximo adversário, o América-MG, Jorginho conta que espera um confronto difícil, mas que o Figueira vai atrás da vitória:

— Nossa cobrança interna faz com que a gente vá em busca de uma vitória. Sabemos da dificuldade, mas vamos lá para trazer os três pontos. Vamos tentar e quem sabe não acontece agora a primeira vitória fora de casa.

O técnico encerrou a entrevista coletiva com um desabafo. Questionado sobre a escalação de Fernandes no meio, tendo Elias à disposição, Jorginho foi categórico: quem escala é ele:

— Não tem como agradar a todos. Isso é uma realidade. Fernandes é um ídolo e sempre tem uma cobrança pela entrada dele. Tenho procurado usar o Fernandes nos momentos mais importantes. Cabe a mim, e por isso eu sou pago, tomar uma decisão. Eu ouço as pessoas mas quem decide sou eu. Eu ouço a comissão técnica, mas a decisão é minha. Quero ressaltar e deixar uma coisa bem clara: o dia que o presidente, qualquer empresário determinar quem tem que entrar ou sair dessa equipe, eu pego o meu boné e vou embora. Porque eu tenho muita personalidade. O comando existe e eu sou pago para isso. Se eu decidir que o Fernandes vai entrar, ele vai.  E se eu decidir que o Elias vai jogar, ele vai. E se eu quiser entrar com os dois, também posso, porque são dois jogadores muito bem aplicados tecnicamente — encerrou.

 

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