As sondagens começaram em dezembro e podem se estender até o final de agosto, quando a janela de transferências do futebol europeu se fecha, caso Adilson não seja negociado antes. Segundo o empresário do jogador, Cristiano Mânica, o volante "não é jogador para ficar no banco de reservas" e as propostas do Olympique de Marselha, de clubes da Alemanha e da Ucrânica agora ganharam a companhia de times brasileiros.

— Não posso revelar quais são, mas há propostas de clubes brasileiros, sim. O Adilson não é jogador para ficar no banco de reservas. Caso ele não seja utilizado no Grêmio, temos que rever a situação e, talvez, abrir novos caminhos — diz Mânica.

Caso negociado, o jogador pode atuar por outro clube do Brasil, uma vez que jogou apenas uma vez pelo Grêmio no Campeonato Brasileiro, contra o Corinthians, na estreia da competição.

O valor da negociação, de acordo com Mânica, é de 4 milhões de euros. Enquanto o Grêmio detém 55% dos direitos econômicos do volante, o empresário e o atleta possuem 45%. Ou seja: com uma negociação, o Grêmio lucraria em torno de 2,2 milhões de euros.

— A questão da janela é mais administrativa. Os clubes já estão fazendo pré-temporada. As tratativas começam antes e os contratos podem ser fechados até 29 de agosto — informa.

Para Mânica, Adilson é um jogador de grupo. Aos 24 anos e desde 2007 entre os profissionais, o volante atuou em 24 partidas pelo Grêmio em 2011. Foi titular durante a Libertadores 2011, sob comando de Renato, e está relacionado para o jogo das 21h50min desta quarta-feira, em Florianópolis, contra o Figueirense.

— Entre os treinadores, ele é muito elogiado. Penso que alguma alternativa vai acontecer, seja para fora ou para dentro do Brasil — complementa o empresário.