Com a demissão de Falcão e a queda de Roberto Siegmann, o Inter negocia com Dunga e Cuca para assumir a equipe. Luís Anápio Gomes, atual 1° vice-presidente do clube, deverá será o novo vice de futebol.

A ideia da direção é alterar a estrutura do departamento e torná-la mais "profissional". Para isso Newton Drummond, o Chumbinho, ex-gerente executivo, deverá será recontratado e trabalhará com Fernandão, que passará a ser uma espécie de diretor de futebol remunerado. Fernando Carvalho voltará a ser um consultor de futebol.

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Ontem à tarde, houve uma consulta ao vestiário. O nome de Cuca foi colocado a alguns jogadores. E a repercussão não foi boa. Dunga ganhou força, mas o ex-volante do Inter e técnico da Seleção Brasileira na Copa da África teria alguma resistência em trabalhar no futebol nacional, devido aos recentes desgastes com a imprensa. O ex-presidente da FGF, assessor de Luigi e padrinho de Dunga, Emídio Perondi, tenta convencê-lo a aceitar o emprego. A necessidade é por um treinador experiente. Celso Roth seria uma terceira alternativa, mas deixou o clube de forma traumática.

Com a saída de Roberto Siegmann, Carvalho será um dos principais nomes da nova base de apoio do futebol. Desde janeiro parou de dar conselhos ao futebol. Amigos há 30 anos, a sua relação com Siegmann estava estremecida. O novo dirigente não aceitava a presença de Carvalho próxima ao vestiário. Entendia que, assim, ele acabaria tendo o trabalho no clube inibido.

— Não sou favorável a trocas, mas o presidente é quem acompanha o dia a dia do clube, e entendeu como melhor tomar esta decisão — afirmou Carvalho, rechaçando qualquer possibilidade de assumir um cargo no futebol do Inter.

Siegmann e Falcão já imaginavam que a segunda-feira pela manhã seria de turbulência. Após a goleada para o São Paulo, as manifestações do presidente Giovanni Luigi davam conta que haveria modificações no futebol.

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