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 | 28/06/2011 12h34min

A polêmica de Marcinho Guerreiro no Avaí: Gallo desconversa e dirigente repreende

Atleta acusou técnico de 'transferir responsabilidade' após revés e criticou afastamento de parte do elenco

As fortes declarações do volante Marcinho Guerreiro deixaram transparecer o ambiente conturbado em que vive o Avaí. Preterido pelo técnico em treino realizado na última segunda-feira, o atleta de 31 anos não se conteve, abandonou a atividade física e, em entrevista posterior, resumiu: "Não tenho mais ambiente para trabalhar com Gallo".

Uma das principais reclamações de Guerreiro foi quanto ao afastamento de alguns atletas, assim que o novo técnico foi contratado:

— O George Lucas é um grande jogador e vinha de uma sequência boa, quando chegou ao Avaí não conseguiu desempenhar seu futebol devido às lesões. Quando estava em sua melhor fase, chega um treinador e simplesmente o afasta. O Emerson Nunes é outro jogador muito bom de elenco, estava sempre conosco e foi afastado, como o Révson, o Felipe. Acho que era momento de reunir o grupo e trazer o jogador para junto do treinador, e não começar a desfazer o elenco — explicou à rádio CBN Diário.

As críticas de Gallo ao desempenho físico do time, logo após a derrota para o Fluminense — e que rebateram em Emerson Buck, preparador deste os tempos de Silas —, também foram respondidas por Marcinho Guerreiro:

— Uma série de coisas vem acontecendo, não só com os jogadores mas com a comissão técnica também. Como a declaração dele de que o time está mal fisicamente, eu não vejo por esse lado. Vi um time desorganizado dentro de campo taticamente, é muito fácil você transferir a responsabilidade.

Gallo e dirigente evitam o assunto

Na manhã desta terça, no embarque do time azurra para Porto Alegre — onde enfrenta o Grêmio na noite de quarta —, o técnico Gallo preferiu desconversar sobre as declarações do volante.

— Isso é uma situação que já foi passada para a direção, uma questão de displina. A diretoria está tratando disso.

Já Gustavo Mendes, gerente de futebol do clube, deixou clara a insatisfação da diretoria com o ocorrido:

— Eu falei que não ia conversar com ele enquanto estivesse de cabeça quente. Nada pode ser tratado de cabeça quente e infelizmente ele o fez. As críticas foram inoportunas, inábeis e injustas.



                   

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