Notícias

Esportes  | 25/06/2011 20h36min

Vice de futebol do Grêmio brinca: "Também deixo tudo mastigadinho para Renato"

Em entrevista à Rádio Gaúcha, no Rio, Antônio Vicente Martins falou que contratações precisam ser pontuais

Renato deu prazo até a última quinta-feira para a direção gremista apresentar as contratações que o treinador teria deixado "mastigadinhas". As indicações do técnico, no entanto, não foram anunciadas. Em entrevista à Rádio Gaúcha na tarde deste sábado, no Rio de Janeiro, o vice-presidente de futebol do Grêmio, Antônio Vicente Martins, falou sobre o processo que envolve as contratações.

Ele disse que as principais dificuldades para incorporar um jogador ao grupo — tanto do Grêmio como de qualquer outro clube — são de mercado e financeira.

— O custo é elevado e difícil para todos os clubes, e as contratações precisam ser pontuais, aquele tipo de jogador que chega e sai jogando. No mercado brasileiro, vemos poucas contratações, e o Grêmio foi um dos que mais contratou: três ao todo. A maior possibilidade está sempre nas apostas — explica o dirigente.

Antônio Vicente Martins também ressaltou as questões que envolvem os contratos, as cláusulas rescisórias e os valores.

— Não é só chegar e contratar. É preciso fazer contato com o clube primeiro, depois ver os valores e observar se o reforço realmente fará diferença no grupo — disse.

Quanto à expressão "mastigadinho" que Renato proferiu sobre as contratações, esta semana, o vice de futebol respondeu em tom bem-humorado:

— Já falamos sobre isso. Também deixo tudo "mastigadinho" para ele. Faz parte da brincadeira. E a dificuldade mostra que nem tudo é "mastigadinho". Não apenas para nós, mas sim para todo mundo — esclarece.

Martins exemplificou a frase citando um jogador da Série B do Brasileirão.

— O torcedor fala em um jogador da Série B, o Rafael Tolói, por exemplo. Mas o atleta tem contrato e um custo de cinco ou seis milhões de dólares em direitos econômicos, sem contar o custo mensal, então não adianta. Em termos de negócio, é inviável. É preciso unidade e consenso — opina.

— O Tolói é jovem e bom zagueiro, mas vale o preço que pedem? Não é preço de mercado brasileiro, mas sim de mercado internacional. É preciso cuidado e responsabilidade. Temos que contratar, sim, mas também valorizar e respeitar os profissionais que já estão aqui — finaliza o dirigente.

CLICESPORTES E RÁDIO GAÚCHA
 
SHOPPING
  • Sem registros
Compare ofertas de produtos na Internet

Grupo RBS  Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br • Todos os direitos reservados.