A vitória do Grêmio no Gre-Nal 386 foi marcada por diversos protagonistas. Renato, que abriu mão do sistema defensivo e mandou o time ao ataque, Rochemback, que liderou o meio-campo e Viçosa, autor de dois gols. O clicEsportes selecionou cinco razões que levaram o Grêmio à vitória que deixa a equipe com boa vantagem para decidir o Gauchão:

Time ousado

O Grêmio começou a vencer o Gre-Nal fora de campo, na escalação do técnico Renato. O comandante gremista abriu mão da postura mais defensiva adotada nos últimos dois jogos e voltou a ser aquele Renato de sempre, que busca o gol a todo o instante. O resultado foi a utilização de dois atacantes, além de Escudero, que fez boa partida atuando no meio-campo. O prêmio pela ousadia veio em gols. Foram três, que passam a valer ouro, pois foram anotados na casa do adversário.

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Cabeça no lugar

A equipe do Grêmio absorveu melhor a eliminação na Libertadores do que o Inter. Desde o início do jogo, a equipe de Renato parecia estar mais focada e determinada a conquistar o resultado. A comprovação de que o Inter parecia "fora do ar" foi a volta do intervalo. O Grêmio entrou voando e com apenas 39 segundos do segundo tempo marcou o segundo gol, enquanto o Inter parecia não ter voltado do vestiário.

A força de um capitão

Depois da partida, o técnico Renato afirmou que Fábio Rochemback não estava em plena forma. Imagina se estivesse. O capitão gremista entrou em campo voando e fez uma grande atuação. Estava em todas as partes do campo, armando e defendendo. Foi dele o passe para o primeiro gol, além de vários outros passes precisos, desarmes cirúrgicos e cortes providenciais na defesa. Ao lado de Viçosa e Leandro, foi o nome do Gre-Nal 386.

Sem medo de assumir os riscos

O técnico Renato colheu os louros da vitória, mas se o resultado de hoje tivesse sido diferente, ele certamente seria alvo de críticas. Mas Renato não teve medo de ousar. Correu o risco e colocou em campo o seu capitão, Fábio Rochemback, que não estava plenamente recuperado. Grande acerto. O volante foi um dos melhores em campo. Não teve medo de sacar o até então titular Rafael Marques para promover a entrada de Vilson, que foi bem no jogo e deu mais solidez à defesa. Ainda teve ousadia suficiente para colocar Escudero, um jogador bastante ofensivo, no meio-campo.

Juventude alavanca o time

Mais uma vez, o time do Grêmio entrou recheado de meninos. E eles não decepcionaram. Pelo contrário, foram os destaques do jogo. Mário Fernandes teve dificuldades na defesa no primeiro tempo, mas no segundo cresceu muito. Fernando foi bem no meio, dando liberdade para Douglas armar a equipe. E a dupla de ataque arrebentou. O menino Leandro fez a sua primeira grande atuação em um jogo decisivo e Júnior Viçosa, de apenas 21 anos, foi o grande nome da partida. Se por um lado, a vitalidade dos jovens fez a diferença no Grêmio, o Inter mais uma vez mandou jogadores experientes a campo e deixou o menino Oscar no banco.