Domingo, dia de Gre-Nal e Dia das Mães. Ao término do clássico 386, no Beira-Rio, com 3 a 2 para o Grêmio, o técnico Renato apareceu na sala de entrevistas para falar à imprensa. Antes de responder à primeira pergunta, o comandante tricolor pediu espaço para fazer uma homenagem a todas as mães, em especial a dele, Maria Portaluppi, que morreu em fevereiro de 2010.

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Perto da conquista do primeiro título no comando do time do coração (ele já ganhou a Taça Farroupilha, mas não o Gauchão), Renato dedicou a vitória gremista à sua mãe, e não segurou as lágrimas. 

– Está bastante próximo (o título), mas temos mais 90 minutos pela frente. É o que eu mais quero. A vitória hoje é toda dela. Tenho muita saudade da minha mãe – disse o técnico.

Durante toda a entrevista ele enxugou as lágrimas e se mostrou fortemente emocionado. Mesmo quando o assunto foi o jogo, o desempenho da equipe, as lesões e a projeção da partida do Olímpico, no próximo domingo, que vai decidir quem será o campeão.

Em campo, Renato considerou que o Grêmio teve um excelente desempenho na parte tática. Elogiou o Inter, mas viu seu time superior no jogo. Ele esperava até um placar mais elástico. O Tricolor saiu perdendo, mas virou. Ainda viu o adversário empatar e fazer o 2 a 2, mas ficou na frente novamente. Foram dois gols de Júnior Viçosa e um de Leandro. Para os colorados, Andrezinho e Leandro Damião marcaram.

– O Inter teve oportunidades, mas o Grêmio esteve sempre superior. Tivemos a chance de matar o jogo, poderíamos ter saído daqui com a vitória mais elástica. Gre-Nal é isso, mesmo assim a gente conseguiu fazer três gols na cara do adversário. Não é uma vantagem tão grande, mas é uma boa vantagem – avaliou.

Quando Dona Maria morreu, Renato estava treinando o Bahia. Ele já repetiu inúmeras vezes que o que mais quer é um título para dedicar à ela, que sempre sonhou em ver o filho comandando o Grêmio e vencendo.