Cássio, que desfalcou o Avaí contra o São Paulo na quarta-feira, dia 4, deve retornar à equipe para o jogo de volta, na próxima quinta-feira, dia 12, na Ressacada. O zagueiro estava no departamento médico devido a uma lesão na panturrilha esquerda sentida na final do returno do Estadual com a Chapecoense.

— Hoje (sexta) tive avaliação com o (médico Luís Fernando) Funchal e tive uma evolução muito grande da lesão. Estou praticamente recuperado — avisa.

A previsão é que o atleta retome os treinamentos neste sábado, quando a equipe terá atividades em dois turnos. O atleta lamentou ter ficado fora da partida no Morumbi.

— É aquele jogo que todo mundo quer jogar e eu não era diferente, queria muito ter participado. Infelizmente não aconteceu, mas a ansiedade, o nervosismo de ficar de fora foi muito grande. Fiquei feliz pelos companheiros que jogaram e na medida do possível, tiveram uma boa atuação — disse.

Diante do Tricolor, a defesa do Leão foi formada por jogadores que ainda não haviam atuado juntos: Émerson Nunes, Revson e Gustavo Bastos. Ao todo, o Avaí teve o desfalque de cinco atletas: Cássio, Gian, Marquinhos, Rafael Coelho e Bruno. Na opinião de Cássio, a pressão exercida ao goleiro Renan no Morumbi foi resultado da proposta tática do São Paulo.

— Lógico que teve um pouco do desentrosamento dos jogadores que não vinham junto, mas mais do que isso foi a qualidade do time do São Paulo. São jogadores de extrema qualidade que dificultaram bastante. O pessoal se saiu bem. Teve a fatalidade do gol, mas acontece — analisa.

Para garantir a classificação para as semifinais da Copa do Brasil, o zagueiro diz que o time vai tentar fazer uma grande partida. O Avaí passa para a próxima fase se vencer o São Paulo por dois gols de diferença. Na opinião de Cássio, a equipe terá que apresentar uma atitude ofensiva desde o início do jogo.

— Aqui dentro de nossa casa e diante do nosso torcedor temos que ir para cima porque sabemos que só a vitória nos interessa. O 2 a 0 nos leva para a próxima fase, o 1 a 0 é pênalti, então a gente sabe que tem que fazer gols, mas também é fundamental não sofrê-los — concluiu.