O meia Robinho já teve o nome publicado no BID da CBF na tarde desta terça-feira e está liberado para enfrentar o Avaí contra o São Paulo, pela partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil, quarta-feira, às 21h50min, no Morumbi. Mas, apesar da situação do atleta com o Leão estar resolvida, um episódio envolvendo sua liberação ainda rende fora dos gramados.

Isso porque o gerente de futebol do clube catarinense, Mauro Galvão, deu uma entrevista dizendo que uma pessoa ligada ao Mogi Mirim — clube paulista com direitos sobre o atleta — e que atualmente está no São Paulo teria interesse em impedir a liberação do atleta para o confronto.

O dirigente azurra não citou nomes, mas o meia Rivaldo ficou extremamente irritado com as insinuações de Mauro Galvão, de que estaria, como ex-presidente do Mogi Mirim, colocando obstáculos para a liberação do meia Robinho.

— Eu vi a entrevista do Mauro Galvão, mas ele está profundamente equivocado, já que não sou mais presidente do Mogi. Ele que ligue para reclamar com que está lá mandando agora — disse Rivaldo.

Os direitos econômicos de Robinho são igualmente repartidos entre Mogi Mirim e Santos. O contrato dele com o Peixe termina no fim do mês. O problema é que o Santos tem medo de liberar Robson para o Avaí e depois ver o Mogi Mirim entrar com uma ação judicial cobrando os 50% de seus direitos. Ou seja, na versão de Rivaldo, é o Santos, e não o Mogi, quem atrasou a liberação para que Robinho fosse inscrito na CBF a tempo de enfrentar o São Paulo. As informações são do site Globoesporte.com.