A equipe Williams F-1 informou que o diretor técnico do time, Sam Michael, e o chefe de aerodinâmica, Jon Tomlinson, deixarão a equipe no final de 2011. Em contrapartida, a equipe de Frank Williams anunciou a chegada do engenheiro Mike Coughlan.

Após crescer em Camberra na Austrália, Sam Michael se juntou a Lotus em 1993 antes de se mudar para a Jordan um ano depois. Em 2001 de mudou para a Williams e em 2004 ocupou o lugar de Patrick Head como diretor.

— Sam e Jon são talentosos e trabalharam arduamente para a Williams durante dez e cinco anos, respectivamente. No entanto, ambos reconhecem que o desempenho da equipe não está em nível desejado e renunciaram a fim de dar a equipe uma oportunidade de fazer mudanças para tentar voltar à frente no grid — disse Frank, que vive o pior início de temporada de sua história.

Williams também afirmou que ambos continuarão a frente de seus cargos até o fim da temporada de 2011.

— Ambos vão continuar trabalhando em suas posições atuais até o final do ano. Somos muito gratos a Sam e Jon pela sua abordagem profissional — finalizou.

O recrutamento de Mike Coughlan pela Williams marca seu retorno ao mundo da Fórmula-1 após ter se envolvido em um dos maiores escândalos de espionagem da história da categoria. Em 2007, quando trabalhava para a equipe McLaren, participou do 'Spygate', onde informações do carro da Ferrari (via Nigel Stepney) foram repassadas para a equipe McLaren.

Parr, presidente da equipe, também pede demissão

Após a equipe ver seu diretor técnico (Sam Michael) e seu engenheiro aerodinâmico (Jon Tomlinson) renunciar, Adam Parr, o presidente da equipe, também tentou fazer a mesma coisa.

O dirigente admitiu que o time está muito mal e assumiu a culpa pelo fracasso.

Quando perguntado se ele tinha realmente renunciado, foi direto:

— Com certeza. Eu ofereci minha renuncia a Frank (Williams), Patrick (Head) e Toto (Wolff, acionista do time). Eu sou o responsável e assumo a responsabilidade de fazer o que qualquer um deles queriam fazer — assumiu Parr, e completou que os chefes recusaram:

— Eles fizeram, sim. Mas isso não significa que eu não me sinta responsável pelo que está acontecendo. Eu me dirigi a toda a fábrica e pedi desculpas por tudo que está acontecendo — finalizou.