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 | 02/05/2011 14h34min

Melhor brasileiro no GP de São Paulo, Meira diz que prova da Indy foi exercício de paciência

Castroneves aposta em recuperação nos ovais, e Kanaan considera que realização na segunda foi um "milagre"

Vitor Meira, que relargou duas voltas atrás, foi o melhor brasileiro no GP da Fórmula Indy em São Paulo. O piloto da A. J. Foyt terminou a corrida em 17º e se desculpou pelas declarações ditas ontem, onde disse que a Band estava fazendo pressão para que a corrida continuasse.

– Queria esclarecer uma questão que deve ser um mal entendido, ou me expressei muito mal, ou foi a bagunça da garagem. Está mais do que esclarecido, de forma alguma, a pergunta ou a declaração foi de que a Bandeirantes queria fazer a prova de um jeito ou de outro, com ou sem segurança, foi longe disso – esclareceu o piloto.

Para Meira, a corrida debaixo d'água "foi um exercício de paciência", pois não foi exatamente o fim de semana que o piloto planejava.

Já Hélio Castroneves, que vem enfrentando problemas em todas as largadas, sofreu com o mesmo problema nessa etapa. Com o toque no S do Samba na primeira volta da prova, a corrida foi comprometida. Helinho quer se recuperar nos ovais. Competência para andar bem neste tipo de traçado ele já mostrou que tem.

– Espero que em Indianápolis a sorte mude. Com os ovais, vai começar uma nova fase do campeonato - finalizou.

Outro brasileiro na categoria é Tony Kanaan. Embora não tenha conseguido melhorar em nada sua colocação, já que estava a nove voltas do líder quando a prova foi reiniciada, exaltou a organização da Indy. 

– Conseguir fazer a corrida numa segunda-feira é um milagre. A torcida estava toda aqui, quem sabe se largássemos na terça e na mesma volta seria melhor (risos). Adiar foi a decisão mais correta. A corrida foi um sucesso, tem sempre alguém querendo alfinetar sobre o trânsito, a resposta está aí. O fim de semana foi um sucesso, a pista foi eleita a melhor de rua do mundo - comentou.

Tony ainda brincou, ao final da coletiva, agradecendo ao Prefeito Gilberto Kassab por não ter lhe dado uma multa e vibrou com a presença do público na área coberta do circuito.

– Está aí é mais uma resposta. A arquibancada coberta estava lotada, quando eu passava lá dava uma desconcentrada. Nós brasileiros somos muito mal acostumados, e o apoio do público foi fenomenal. Acordei nove voltas para trás, sabia que não ia dar para fazer muita coisa. Queria agradecer ao (Gilberto) Kassab por ter me liberado do rodízio. Meu carro era final 2 (82) e não tomei multa! Ainda bem! – brincou o baiano.

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