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 | 22/04/2011 14h53min

Marquinhos, do Avaí: "Quem está com dor é o Botafogo"

Clube azurra ainda vive os reflexos da briga na Copa do Brasil

Paola Loewe  |  paola.loewe@diario.com.br

O Avaí quer deixar o jogo contra o Botafogo no passado, mas lembrá-lo será inevitável. Os reflexos da confusão no final da partida dirão com quem o técnico Silas poderá contar na próxima fase da Copa do Brasil. A briga foi o assunto do dia na útima quinta-feira, na Ressacada. Embora o clube tenha proibido os jogadores de falar sobre o fato, Marquinhos quebrou o silêncio.

Informalmente, o meia, questionado pelo fotógrafo Charles Guerra, do Diário Catarinense, disse estar pronto para a próxima batalha, e, quando ele perguntou se estava tudo bem ou se o meia sentia dores, devido à briga, respondeu:

— Estou contente com a classificação. Quem “tá” com dor é o Botafogo.

Pouco antes, ele havia sido solicitado pela imprensa para uma entrevista coletiva. Nem ele nem qualquer outro jogador apareceram, ordem do departamento jurídico. O superintendente de Futebol, Mauro Galvão, foi escolhido para falar em nome do clube, após um dia de reuniões.

Ele atendeu os repórteres no final da tarde e não revelou de que forma o Avaí fará a sua defesa — o procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmitt, solicitou as imagens e apresentará denúncia. Mas ainda não é possível saber em que artigo do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) ele será enquadrado.

— No momento certo o jurídico vai saber defender, se for necessário, aqueles que tiverem algum problema — afirmou Mauro Galvão.

Ele também revelou que o clube ainda não teve acesso à súmula (até a noite de quinta o documento não havia sido publicado no site da CBF) e recebeu apenas extraoficialmente a informação de que Marquinhos e Rafael Coelho foram punidos com cartão vermelho, a exemplo de Loco Abreu e Herrera. Foi após um desentendimento entre Marquinhos e Loco Abreu que a confusão começou e se transformou em uma briga generalizada. Por parte do clube, não devem haver punições.

— Vamos deixar esse capítulo para trás, faz parte do passado e não temos que mexer nisso. Vamos procurar pensar no futuro — disse Galvão.

O foco, agora, está no clássico de domingo, contra o Figueirense, pela semifinal do returno. Como na quinta houve apenas um trabalho leve para os titulares, Silas deve encaminhar a equipe nos trabalhos desta sexta.


                     

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