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Esportes  | 16/04/2011 11h10min

A prancheta do Falcão: como o Inter vai jogar na estreia do técnico

Time promete ser ofensivo e priorizar a posse de bola contra o Santa Cruz

Em quatro dias de treinos, já foi possível ter um aperitivo do Inter de Falcão. Além de preferir um time mais leve, com menos volantes e dono da posse de bola, o novo técnico do Inter revelou um estilo discreto de passar as orientações aos jogadores, sem berros ou reprimendas. Todas essas novidades poderão ser conferidas neste sábado, diante do Santa Cruz, às 18h30min, pelas quartas de final da Taça Farroupilha.

Enquanto o jogo não chega, o clicEsportes antecipa algumas ideias da prancheta do Falcão, acessório indispensável nos últimos trabalhos no Beira-Rio. Confira:

1. Pressão no Galo - O Inter deve ir a campo com a seguinte escalação, num 4-4-2 com meio-campo em linha à moda inglesa: Renan; Nei, Bolívar, Rodrigo e Kleber; Bolatti, Guiñazu, D'Alessandro e Andrezinho; Sobis e Damião. No coletivo da última quinta-feira, foi possível perceber uma compactação do time. A equipe atua em bloco. A linha defensiva fica próxima à do meio-campo, em uma meia marcação sob pressão, com a defesa posicionada na intermediária. "Sem a bola, não pode ter espaço entre ataque, meio e defesa. Todos precisam estar muito próximos. Não deixar buraco", explica Andrezinho.




2. D'Ale mais agudo - Com a bola, o Inter também promete sufoco . Sempre pela esquerda, D'Alessandro (número 10) está orientado a atacar sem medos. O argentino terá toda a liberdade para se aproximar de Sobis e Damião, em uma espécie de variação para o 4-3-3. A intensa movimentação, de ir e vir no meio-campo, vai exigir mais de D'Ale em termos físicos. Já Andrezinho (7), pela direita, vai atuar numa extensão maior do gramado, mas sem a intensidade do companheiro de armação. Assim como o argentino, Kleber (6) também deve ter acesso livre ao ataque. Nei (4), pela direita, chegará à frente com mais parcimônia.




3. Posse de bola total - Falcão cobra jogadas programadas da equipe, com movimentações específicas e troca de passes rápidos. Avesso ao chutão ou à ligação direta, o técnico quer ver o time tocando exaustivamente a bola até conseguir furar o bloqueio do adversário. Quem repete o mantra é Andrezinho: "Com a bola, o treinador pede muita posse. Não gosta de chutão", afirma.

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