| 29/03/2011 18h07min
Três meses e meio: esse é o período da curta passagem de Jobson no Atlético-MG. Após cinco jogos pelo clube, sendo que três como titular e dois como suplente, o jogador deixa Belo Horizonte e deve voltar ao Botafogo, seu ex-clube.
O atacante chegou ao Alvinegro, por empréstimo, em janeiro desta temporada. Naquela ocasião, o Galo desembolsou R$ 300 mil para tirar o jogador do Botafogo. Agora, devido a insatisfação do atleta no clube de Belo Horizonte, ele se despede dos companheiros e já não é mais atleta do time.
Em entrevista coletiva, na tarde desta terça-feira, o diretor de futebol do Atlético-MG, Eduardo Maluf, explicou a saída de Jobson do clube. Segundo ele, o jogador pediu para deixar a Cidade do Galo há aproximadamente dez dias.
– Há cerca de dez dias, o Jobson, que foi uma contratação decidida em uma reunião minha do Alexandre Kalil e o Dorival, pediu para sair do Atlético-MG. Naquela oportunidade, dizíamos que o queríamos recuperar, além do jogador, a pessoa. Então, venho comunicar a vocês que o Jobson não faz mais parte do elenco do Atlético-MG –disse Eduardo Maluf, que ainda rechaçou que a saída do atleta seja devido a problemas disciplinares:
– Se ele não tivesse nos pedido para ir embora, ele não sairia. O Jobson teve apenas um problema de atraso, que é coisa normal e nós o acompanhávamos no dia-a-dia. O que nos deixou surpreso foi que no momento bom dele, em que ele era titular, ele nos procurou.
Eduardo Maluf ainda evitou comparações com o caso de Diego Souza, que também pediu para deixar o clube e retornar ao Rio de Janeiro. Para o diretor de futebol, os motivos das saídas de Jobson e de Diego são completamente diferentes.
– Aqui tem normas e não abriremos mão que elas sejam cumpridas. O Diego Souza, quando nos procurou, queria uma sequência de 10 jogos, mas isso é problema do técnico e dele dentro de campo. O caso do Jobson é um pouco diferente, pois além do jogador, queríamos recuperar o homem. Ele tem um julgamento daqui um mês, que pode definir a vida dele como jogador. Nós éramos rígidos com ele, fizemos de tudo para ajudar o Jobson, mas se ele não se sente confortável, não se sente bem, ele vai ser feliz em outro lugar – relatou o diretor de futebol.
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