Paulo Odone confia em Renato, acredita na versão do técnico para a conversa telefônica com o jornalista Jorge Kajuru e quer ver seu treinador com a mão na taça da Libertadores. Em entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente do Grêmio revelou que já cobrou o departamento de futebol pelo episódio do "trote" e pela má atuação da equipe contra o León de Huánuco.

— Tão logo houve o incidente, nosso vice-presidente de futebol conversou com o Renato. Ele assegurou que aquilo não passava de um trote. Disse que não há chance nenhuma de ir para o Fluminense. Preferia trinta vezes que o Renato não tivesse passado trote nenhum. Não tivesse dito isso. Mas se eu não puder confiar no meu treinador, não posso confiar em ninguém — afirmou o mandatário tricolor.

De acordo com Odone, o contrato com Renato permite uma rescisão unilateral. As duas partes podem se desvincular sem ônus financeiro. Segundo ele, esse tipo de acordo demonstra a sua confiança no técnico.

O mandatário tricolor garantiu ainda que não hesitaria em demitir Renato caso o treinador não apresentasse os resultados. Nem que isso acarretasse revolta de parte da torcida.

— Não deixaria de mudar se tivesse a convicção. Não tiro o Renato porque confio nele. Continuo confiando nele neste momento. Por isso, a gente tem que se reunir, olhar para dentro do nosso próprio umbigo e voltar a jogar o que a gente já jogou. Quero que ele seja campeão da Libertadores com o Grêmio. Quando fiz o contrato por tempo indeterminado, é porque confio no Renato — encerrou Odone.

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