Rodrigo fará nesta quinta o primeiro jogo como titular do Inter — contra o Emelec ele entrou nos minutos finais. Sem disputar os 90 minutos de uma partida há pelo menos seis meses, o jogador conta com a experiência e com o posicionamento defensivo para superar a falta de ritmo de jogo. Além disso, a entrada do zagueiro no time dá também uma arma ofensiva para a equipe de Celso Roth: cobrança de falta de longa distância.

Após o rachão da manhã desta quarta, no gramado suplementar, o treinador chamou Oscar, Damião, Kleber, Zé Roberto e Rodrigo para treinar cobranças de falta.

— Fiquei até surpreso o professor ter me chamado para bater falta. Nos clubes onde passei sempre bati falta de longa distância e aqui não tinha ninguém que fazia isso. Achei bacana, foi uma confiança a mais do treinador — disse o jogador.

De fato, Rodrigo não esperava por isso. Mas não perdoou os goleiros Lauro e Muriel, que se revezavam nas defesas. Demonstrou a mesma potência de sempre nos chutes, mesmo que não tivesse treinando o fundamento com regularidade nos últimos tempos:

— Fazia tempo que eu não treinava esse fundamento, mas é aquele negócio de encher o pé e deixar o goleiro se virar. A bola do Gauchão você tem que pegar de um jeito, a da Libertadores de outro. Para calibrar a pontaria, só com treino mesmo.

O Inter encara o Ypiranga nesta quinta, às 19h30min, no Beira-Rio, com a seguinte escalação, no esquema 4-2-3-1: Lauro; Daniel, Rodrigo, Sorondo e Kleber; Bolatti, Guiñazu, Tinga, Oscar e Zé Roberto; Damião.